domingo, 26 de dezembro de 2010

DÍZIMO: Três Opiniões sobre um dos mais questionados pontos das Religiões

AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
O Que? O dízimo era parte de um código de leis dadas por Deus, mediante Moisés, à antiga nação de Israel.
Porquê?  - A lei exigia que doze tribos de Israel sustentassem uma 13ª tribo, a dos levitas sacerdotais, que não tinham herança de terras. Isto habilitava os levitas a concentrar-se nas necessidades espirituais daquela nação. (Números 18:21-24)
A ordem de Deus sobre o dízimo era um assunto sério. (Levítico 5:14-16) Embora nem todo israelita pudesse fazer parte do sacerdócio, todos podiam compartilhar em sustentar o serviço sacerdotal por meio do dízimo. Tudo isto se achava incluído na lei de Deus sobre o dízimo. Portanto, este se ajustava às circunstâncias daquele povo antigo.
Para quê? - Alguns anos depois da ressurreição de Jesus, os apóstolos chegaram a uma conclusão unânime. Não se devia sobrecarregar os cristãos com tudo  que constava na lei de Moisés. Havia, porém, algumas “coisas necessárias” que tinham de ser obedecidas. (Atos 15:25, 28, 29) É interessante que a lei de Deus sobre o dízimo não foi alistada entre as “coisas necessárias” para os cristãos. Mais tarde, o apóstolo Paulo explicou que o pacto da lei de Deus com Israel tinha sido abolido pela morte de Jesus. (Colossenses 2:14) — Gálatas 6:2; Hebreus 7:12.
O apóstolo Paulo vivia em harmonia com esta mudança de lei. (Atos 18:3, 4) Que orientações, então, possuem os cristãos quanto à questão de contribuir? Quanto deveria contribuir?
Caso desejem, os cristãos podem dar até mais do que uma décima parte caso possam fazê-lo. — Lucas 18:22; Atos 20:35.
Dar um décimo de seu salário, por exemplo confrontado com alguma despesa urgente, um acidente ou uma doença, talvez privasse os membros de sua família das necessidades da vida. Isso seria anticristão. Mateus 15:5-9; 1 Timóteo 5:8.
A contribuição do cristão é voluntária. Leva em conta que cada pessoa tem circunstâncias diferentes na vida. “Se houver primeiro a prontidão”, a Bíblia diz, “é especialmente aceitável segundo o que a pessoa tem, não segundo o que a pessoa não tem”. — 2 Coríntios 8:12.
Quanto, então, deve dar? Essa é uma questão que somente o cristão pode resolver por si mesmo. Como insta a Bíblia: “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado.” (2 Coríntios 9:7) O dízimo era uma provisão do pacto da Lei mosaica para sustentar o templo e o sacerdócio de Israel. Para os cristãos, atualmente, não é uma ordem, nem é necessário.

ASSEMBLEIA DE DEUS

O Que? - A palavra hebraica para Dízimo (Ma’aser) significa literalmente “décima parte”. Sendo assim, o dízimo é a décima parte de tudo o que ganhamos (2 Cron. 31:5). O Dízimo também é uma aliança entre  Deus e o homem (Gênesis 28:22).
Porquê? - O Dízimo deve ser entregue, porque é do Senhor Deus (Levítico 27:30).
O Dízimo era, e é usado como forma de gratidão a Deus por todas as bênçãos divinas dispensadas sobre o homem (Gênesis 14:20).
            Vemos em Deuteronômio 26:12-14, uma oração daquele que pratica a Lei do Dízimo, no resumo desta oração aprendemos que não devemos ficar com aquilo que pertence ao Senhor Deus.
A Bíblia nos ensina que o homem rouba a Deus através da não observância e cumprimento  da Lei do Dízimo (ML. 3:8,9).
É uma ordem de Deus entregar o Dízimo na congregação (ML. 3:10).
Para quê? - Desde o princípio, o Dízimo era usado para manutenção da Obra de Deus (ML. 3:10); Usada para sustento dos obreiros (NU. 18:21); Para ajudar os necessitados (Deut. 14:28,29). Pode-se perguntar: “Se o Dízimo é do Senhor, qual o porquê de entregá-lo aos homens?” Simplesmente porque Deus os escolheu para realizar sua Obra na terra.
Obs. “Jesus, em seu ministério , contava com mulheres que o ajudava com suas fazendas (Lc. 8:3)”. “Também existia algo que a Bíblia chama de Bolsa, onde eram colocadas ajudas” (Jo. 12:5,6).
 
CATÓLICOS
  O Que?  - Gratidão a Deus, comunhão e participação. Testemunho de fraternidade, partilha comunitária.
Porquê? - O Dízimo é uma fonte de bênçãos, porque tudo que é feito com amor, agrada a Deus.
Deus não se vende, nem pelo Dízimo, o qual oferecemos a Ele; nem por qualquer outra oferta. Ele se dá por inteiro, e sempre! A quem o acolhe de forma suficiente, que somos nós.
É, antes de tudo, um caminho de conversão.
 Para quê?  Para o culto de Deus, para  sustentação digna dos Sacerdotes e para reconstrução e a conservação do templo de Deus.
Para atender os pobres nas múltiplas formas existentes em nossa comunidade.
Para ajudar na formação dos agentes de pastorais, manutenção de Seminários, Arquidiocese, animadores de comunidades, cursos, retiros
  
       (Revista S@ber 1 - p. 4)
 Imagens selecionadas sobre o Tema!


Um comentário:

  1. Olhando sobre a ótica da contemporaneidade, toda e qualquer instituição que precise ser gerida e esteja incluída em um mundo capitalista – isto é – tenha despesas, tanto na manutenção quanto na mais básica necessidade humana que o alimentar é necessário ter receitas para dar continuidade a sua existência. Com as igrejas isto não é diferente, por isso sou favorável a colaboração dos que ali comungam, mais claro que como qualquer movimento que seja liderados por humanos vai sempre existir vez ou outra o “pecado” que é inerente a própria existência humana e este por muitas vezes ganham os holofotes da atenção que se atenua nos debates de certo ou errado, quando é mais fácil esconder nossas falhas humanas no certo ou errado em um julgamento cartesiano onde só possa existir duas medidas para dois pesos, do que encarar uma reflexão mais aprofundada já poderíamos questionar o “ser ou não ser” para o ser e ser, talvez esse exercício aproxime-se dos avanços da epistemologia científica enquanto a luz está ai para comportar-se simultaneamente com ser e ser (onda e partícula) numa simetria que desafia de Euclídes a Descartes.

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