sábado, 10 de março de 2012

DINÂMICAS...

Objetivo: experimentar a dignidade humana que não muda mediante a descriminação sofrida.
* Organizar um círculo e passar de mão em mão uma nota de 10 reais (ou de um valor maior) nova.
Pedir que todos a reconheçam e declarem o valor.
* A seguir, colocar a nota no centro e agredi-la de diversas formas (chutar, amassar com o pé, bater com a régua, com vara...) sem rasgar.
* Deixar a nota no chão e pedir que todos a insultem e desprezem com palavras.
* Juntar a nota, apresentá-la à turma e perguntar que valor ela tem agora.
Por fim, pedir que as pessoas falem:
* Por que o valor da nota não mudou?
* O que isso tem a ver com dignidade e defesa da vida?

             Consolidando experiências de vida! 

O ano letivo é o tempo de convivência com a diversidade, no qual se consolidam experiências de vida dos alunos, professores e demais agentes da comunidade escolar. Encerrar o ano transformando as vivências em conhecimento, arte e comunicação é caminho seguro para formar identidades capazes de uma vida cidadã.
Diz o Artigo 3 das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: "As escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são constituídas pela interação dos processos de conhecimento com os de linguagem e os afetivos, em conseqüência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado; as diversas experiências de vida de alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações autônomas e solidárias em relção  a conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã" (Resolução da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação nº 02/1998).
No entanto, nem só de encerramento se vive no último bimestre. Planejar o ano seguinte também é tarefa inadiável da agenda de fim de ano, na escola. A clareza sobre o que fazer nestes dias intensos ajuda a render o máximo, de modo tranqüilo e eficaz, e garante um trabalho melhor articulado e sem tantos contratempos, no ano seguinte.

Atividades

Mostra histórica do ano

Objetivo - Refletir sobre a dinâmica da vida. Se não é possível voltar atrás no tempo, é papel da escola refletir e ressignificar as experiências vividas, por meio da memória oral e do registro em escrita, desenho, filme, fotografia, etc. Há muitos modos de desencadear o processo de consolidação da experiência:
* Promover entre as turmas entrevistas a alunos, professores e funcionários sobre o que mais marcou a escola durante o ano todo.
* Promover a criação de canções, poemas, teatros, etc, acerca da vivência do ano.
* Montar uma linha do tempo, com o que ocorreu durante o ano escolar.
* Reunir material sobre o passado da escola e fazer uma mostra comparativa com o presente (o que mudou no prédio, nas salas de aula, no pátio, nos uniformes).
* Organizar uma mostra interdisciplinar de todo o material produzido pelas turmas durante o ano que finaliza.
* Capacitar monitores que expliquem aos visitantes cada seção da mostra e o seu objetivo.

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ATIVIDADE SOBRE PROGRAMA: O CARATER CONTA

PILARES: SINCERIDADERESPEITOCIDADANIASENSO DE JUSTIÇAZELORESPONSABILIDADE

1)     Forme: Grupos de 5 pessoas;
2)    Responda: O pilar que nos foi sorteado foi:
3)     Com o pilar que foi sorteado pela sua equipe, Converse:
o   O que é esta palavra (pilar) para vocês?
o   Este pilar é importante? Por que?
o   Você já teve alguma atitude que representasse este pilar?
o   Você conhece pessoas que não tem atitudes sobre esse pilar?
o   Se as pessoas tivessem em seus corações esse pilar, seriam mais felizes?  Por quê?
4)    Escolha: Alguém da sua equipe para escrever no papel (com a ajuda da fala do grupo), as seguintes questões:
5)    Escreva em um rascunho:
o    No mínimo dez palavras que se relacionam com este pilar;                                                           
o    Formule uma frase sobre este pilar;
o    Passe a limpo numa cartolina ou papel oficio;
o    Preparem-se para uma breve apresentação do trabalho!
6)     Avalie: A participação, coerência, ortografia e harmonia empregada na atividade com relação à cor do pilar!
            

quinta-feira, 8 de março de 2012

Um Exemplo a ser Seguido!!

Justiça e Escola capacita 180 professores em São Tomé!

 Fonte: Jornal TJRN
O município de São Tomé, localizado a 116 km de Natal, é famoso pela hospitalidade de seus quase 11 mil habitantes e foi assim, de portas abertas, que a cidade recebeu o Programa Justiça e Escola, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Durante os dois dias da ação formativa (26 e 27 de outubro), cerca de 180 educadores da rede municipal de ensino serão capacitados na metodologia do "o caráter conta" que trabalha a formação do cidadão a partir de seis pilares: sinceridade, respeito, responsabilidade, senso de justiça, zelo e cidadania.
A Escola Municipal Monsenhor Manoel Pereira da Costa foi escolhida para receber a capacitação e cada sala recebeu o nome de um dos pilares, decoração com a cor correspondente ao pilar e equipamentos como condicionadores de ar, data show e notebook.
A desembargadora Maria Zeneide Bezerra, coordenadora do Programa, fez questão de visitar cada uma das salas e se surpreendeu com o capricho e zelo empregados pelo prefeito da cidade, Anteomar Pereira, e toda sua equipe. "Nunca vi nada assim, já percorremos várias cidades, mas nenhuma cuidou tão bem dos detalhes e se preocupou com o bem estar dos professores como São Tomé, é um exemplo a ser seguido", comentou a desembargadora.
Durante a cerimônia de abertura, a mesa foi composta pelo prefeito da cidade, Anteomar Pereira, e o seu vice, Miguel Salustino; pelo presidente da câmara, vereador José Miguel Junior; pelo secretário de educação do município, Manoel Neto e pela desembargadora Maria Zeneide Bezerra que na ocasião representou a presidente do TJRN, desa. Judite Nunes.
A abertura contou com a apresentação de pastoril das crianças do Peti (Programa de erradicação do trabalho infantil) e com a Banda Filarmônica de São Tomé. O secretário municipal de cultura, José Alcivam, homenageou a desembargadora cantando o "xote dos pilares" e em nome da cidade ofereceu uma coletânea de cordéis e artesanato local para a desembargadora Maria Zeneide e para o Major Carlos Leão, que na oportunidade representou todos os formadores do Programa.
O prefeito, em seu discurso, falou da sua alegria em receber o Justiça e Escola em São Tomé e de como para ele é essencial contribuir com a formação de cidadãos conhecedores de seus direitos e deveres. Ele falou de seu encantamento pelo projeto no primeiro momento em que o conheceu e pediu a participação ativa de todos os professores para que possam assimilar ao máximo todo conhecimento que receberão, de modo a se tornarem multiplicadores na rede municipal de ensino que hoje conta com cerca de 2.600 crianças e adolescentes.
Para o representante do executivo municipal, a iniciativa do TJRN em promover projetos como o Justiça e Escola e o Justiça na Praça demonstram que o Poder Judiciário é uma instituição que quer e já conseguiu se aproximar do povo e da sociedade.
A coordenadora do Programa, desa. Maria Zeneide, fez questão de apresentar a equipe responsável pela ação formativa, composta pelos servidores: Ana Luzinete da Silva, Carlos Eduardo Leão, Thereza de Lisieux Barros, Adilson Cordeiro, Humberto de Paiva Lucena, Denise Araújo e Silvana Claudia Costa.
A desembargadora também parabenizou publicamente a prefeitura da cidade pelo cuidado e zelo na estrutura criada para receber o Programa, "estou deslumbrada com o que vi aqui, isso demonstra a preocupação do gestor com a qualidade da formação de seus professores", comentou.
A desembargadora lembrou que a idéia de fazer um judiciário inovador surgiu na gestão do desembargador Osvaldo Cruz e que hoje o resultado disso pode ser visto com juízes e desembargadores em salas de aula e em praças públicas de todo estado, contribuindo ativamente com a sociedade, "temos que formar cidadãos a partir de nossas escolas, queremos ver transformação em nossos meninos e meninas, é isso que o TJRN quer com Programas como esse", conclui.
São Tomé recebe o Justiça e Escola
180 educadores da rede muicipal de ensino serão capacitados na metodologia "O caráter conta"
180 educadores da rede muicipal de ensino serão capacitados na metodologia "O caráter conta"
180 educadores da rede muicipal de ensino serão capacitados na metodologia "O caráter conta"
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide e toda equipe do programa "Justiça e Escola"
Desa. Maria Zeneide, prefeito da cidade, Anteomar Pereira, e toda equipe
Composição de mesa para abertura da solenidade do Justiça e Escola
Justiça e Escola capacita 180 professores em São Tomé
A abertura contou com a apresentação de pastoril das crianças do PETI
Banda Filarmônica da cidade
O secretário municipal de cultura, José Alcivam, homenageou a desa Maria Zeneide
O prefeito Anteomar Pereira entregando uma coletânea de cordéis para a desa. Maria Zeneide
O presidente da câmara, ver. José Miguel entregando artesanato local para a desa. Maria Zeneide
O secretário de educação do município Manoel Neto,entregando uma coletânea de cordéis ao Major Leão
O prefeito, em seu discurso, falou da sua alegria em receber o Justiça e Escola em São Tomé
A desa. Zeneide Bezerra lembrou que a idéia de fazer um judiciário inovador foi do des. Osvaldo Cruz

Um Exemplo a ser Seguido!!

Justiça e Escola capacita 180 professores em São Tomé!

 Fonte: Jornal TJRN
O município de São Tomé, localizado a 116 km de Natal, é famoso pela hospitalidade de seus quase 11 mil habitantes e foi assim, de portas abertas, que a cidade recebeu o Programa Justiça e Escola, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Durante os dois dias da ação formativa (26 e 27 de outubro), cerca de 180 educadores da rede municipal de ensino serão capacitados na metodologia do "o caráter conta" que trabalha a formação do cidadão a partir de seis pilares: sinceridade, respeito, responsabilidade, senso de justiça, zelo e cidadania.
A Escola Municipal Monsenhor Manoel Pereira da Costa foi escolhida para receber a capacitação e cada sala recebeu o nome de um dos pilares, decoração com a cor correspondente ao pilar e equipamentos como condicionadores de ar, data show e notebook.
A desembargadora Maria Zeneide Bezerra, coordenadora do Programa, fez questão de visitar cada uma das salas e se surpreendeu com o capricho e zelo empregados pelo prefeito da cidade, Anteomar Pereira, e toda sua equipe. "Nunca vi nada assim, já percorremos várias cidades, mas nenhuma cuidou tão bem dos detalhes e se preocupou com o bem estar dos professores como São Tomé, é um exemplo a ser seguido", comentou a desembargadora.
Durante a cerimônia de abertura, a mesa foi composta pelo prefeito da cidade, Anteomar Pereira, e o seu vice, Miguel Salustino; pelo presidente da câmara, vereador José Miguel Junior; pelo secretário de educação do município, Manoel Neto e pela desembargadora Maria Zeneide Bezerra que na ocasião representou a presidente do TJRN, desa. Judite Nunes.
A abertura contou com a apresentação de pastoril das crianças do Peti (Programa de erradicação do trabalho infantil) e com a Banda Filarmônica de São Tomé. O secretário municipal de cultura, José Alcivam, homenageou a desembargadora cantando o "xote dos pilares" e em nome da cidade ofereceu uma coletânea de cordéis e artesanato local para a desembargadora Maria Zeneide e para o Major Carlos Leão, que na oportunidade representou todos os formadores do Programa.
O prefeito, em seu discurso, falou da sua alegria em receber o Justiça e Escola em São Tomé e de como para ele é essencial contribuir com a formação de cidadãos conhecedores de seus direitos e deveres. Ele falou de seu encantamento pelo projeto no primeiro momento em que o conheceu e pediu a participação ativa de todos os professores para que possam assimilar ao máximo todo conhecimento que receberão, de modo a se tornarem multiplicadores na rede municipal de ensino que hoje conta com cerca de 2.600 crianças e adolescentes.
Para o representante do executivo municipal, a iniciativa do TJRN em promover projetos como o Justiça e Escola e o Justiça na Praça demonstram que o Poder Judiciário é uma instituição que quer e já conseguiu se aproximar do povo e da sociedade.
A coordenadora do Programa, desa. Maria Zeneide, fez questão de apresentar a equipe responsável pela ação formativa, composta pelos servidores: Ana Luzinete da Silva, Carlos Eduardo Leão, Thereza de Lisieux Barros, Adilson Cordeiro, Humberto de Paiva Lucena, Denise Araújo e Silvana Claudia Costa.
A desembargadora também parabenizou publicamente a prefeitura da cidade pelo cuidado e zelo na estrutura criada para receber o Programa, "estou deslumbrada com o que vi aqui, isso demonstra a preocupação do gestor com a qualidade da formação de seus professores", comentou.
A desembargadora lembrou que a idéia de fazer um judiciário inovador surgiu na gestão do desembargador Osvaldo Cruz e que hoje o resultado disso pode ser visto com juízes e desembargadores em salas de aula e em praças públicas de todo estado, contribuindo ativamente com a sociedade, "temos que formar cidadãos a partir de nossas escolas, queremos ver transformação em nossos meninos e meninas, é isso que o TJRN quer com Programas como esse", conclui.
São Tomé recebe o Justiça e Escola
180 educadores da rede muicipal de ensino serão capacitados na metodologia "O caráter conta"
180 educadores da rede muicipal de ensino serão capacitados na metodologia "O caráter conta"
180 educadores da rede muicipal de ensino serão capacitados na metodologia "O caráter conta"
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide visitou cada sala e se surpreendeu com o carinho e zelo empregados
A desa. Maria Zeneide e toda equipe do programa "Justiça e Escola"
Desa. Maria Zeneide, prefeito da cidade, Anteomar Pereira, e toda equipe
Composição de mesa para abertura da solenidade do Justiça e Escola
Justiça e Escola capacita 180 professores em São Tomé
A abertura contou com a apresentação de pastoril das crianças do PETI
Banda Filarmônica da cidade
O secretário municipal de cultura, José Alcivam, homenageou a desa Maria Zeneide
O prefeito Anteomar Pereira entregando uma coletânea de cordéis para a desa. Maria Zeneide
O presidente da câmara, ver. José Miguel entregando artesanato local para a desa. Maria Zeneide
O secretário de educação do município Manoel Neto,entregando uma coletânea de cordéis ao Major Leão
O prefeito, em seu discurso, falou da sua alegria em receber o Justiça e Escola em São Tomé
A desa. Zeneide Bezerra lembrou que a idéia de fazer um judiciário inovador foi do des. Osvaldo Cruz

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA - “Educação para os Direitos Humanos e a Cidadania!”

Objetivo: Reconhecer o papel individual, coletivo e da Escola na construção da consciência da Cidadania e na preservação dos Direitos Humanos neste sentido.
              Avaliação: Será aferido 01 ponto para cada acerto das questões apresentadas sobre o texto, perfazendo um total de 10 pontos no geral;
              Composição do Trabalho:
ü Será feito em grupos de 04 (quatro) de modo que se possa visualizar a letra de todos os participantes;
ü Serão descartados os trabalhos que apresentarem letras ilegíveis ou sem uma organização coerente com o zelo de um bom estudante;
ü O estudante precisará entregar apenas o cabeçalho com nomes e números e a (s) folha (s) de respostas enumeradas e respondidas com as respectivas questões de 1 a 10 
           Data de entrega:
ü 07 de Dezembro (quarta-feira)
                   DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
“Educação para os Direitos Humanos e a Cidadania!”
Diferentes na construção de um mundo mais igual!
           A Escola não só pode como deve desempenhar um papel fundamental na construção e no desenvolvimento de uma consciência cidadã, preocupada com a defesa dos Direitos Humanos e com a afirmação da Cidadania.
              A Declaração Universal dos Direitos do Homem, em seu Art. XXVI, 2 estabelece:
“A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos do homem e liberdades fundamentais.”
Por sua vez, a Constituição Federal determina no Art. 205 que:
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
A legislação indica uma direção clara em favor de uma educação voltada para a defesa dos Direitos Humanos e a Cidadania.
No texto constitucional, o Estado divide com a família a responsabilidade pela educação de cada um e de todos como direito e dever, expressando-se coletivamente na medida em que exige a colaboração da sociedade nesse processo.
Assim, a função social do ensino no Brasil se dará através da disponibilização ao acesso ao conhecimento humano, visando preparar o educando para a vida e para o trabalho, tendo como intuito permear esse processo com informações e ações que estimulem e garantam o pleno exercício da cidadania.
Por conseguinte, a escola deve ser um significativo canal para a formação de cidadãos conscientes e críticos com relação ao seu papel enquanto sujeitos de direitos e deveres, assim como na permanente afirmação de seu compromisso humano como agentes de transformação social.
A Tarefa fundamental da Escola é despertar o interesse pela participação na vida política nacional, ainda mais agora que a Constituição Federal faculta aos jovens maiores de 16 anos o exercício do voto, Nesse sentido, a escola parece se apresentar como espaço privilegiado para a discussão democrática e a afirmação dos seus valores, bem como instância social para a construção de valores éticos e a formação da cidadania individual e coletiva.
“O objetivo final do desenvolvimento é o bem-estar social, que deve garantir à pessoa humana as condições de ser, no plano econômico, um cidadão sadio, no plano político, um cidadão participante, e no plano cultural, um cidadão educado e consciente.” (Jacó Anderle - Desenvolvimento Nacional e Política Social).
Com a nova Lei de Diretrizes e Bases, o currículo escolar passa a admitir a manifestação da obra de transmissão do conhecimento através da utilização de temas transversais, ou seja, que perpassam, simultaneamente, várias áreas do conhecimento humano, evitando sua demasiada fragmentação, ensejando um diálogo com diversificadas disciplinas, possibilitando assim uma abordagem interdisciplinar das questões relativas aos Direitos Humanos e à Cidadania.
O tema transversal proposto pelo currículo oficial tem a denominação “Convívia Social e Ética”, através do qual se pretende ver discutidos dentro das variadas disciplinas escolares os seguintes subtemas: saúde; orientação sexual; meio ambiente; estudos econômicos e pluralidade cultural.
O que é interdisciplinaridade? “Um bom exemplo ajuda a esclarecer o tratamento interdisciplinar que deve ser dado ao estudo dos Direitos Humanos e da Cidadania na escola: Um dos direitos sociais do trabalhador brasileiro e, portanto. direito fundamental, consiste no pagamento de salário mínimo digno, capaz de atender suas necessidades básicas. Para demonstrar que, na prática, isso não ocorre, o professor de Matemática pode solicitar a seus alunos pesquisa sobre o valor do salário mínimo atual, comparando-o com as despesas de alimentação, vestuário, transporte, educação, entre outros aspectos. Uma discussão dos resultados da pesquisa levará uma maior conscientização dos alunos acerca da garantia de um melhor salário mínimo para os trabalhadores brasileiros como direito de cidadania. Por sua vez, o professor de língua Portuguesa pode trabalhar os mesmos dos da pesquisa, solicitando a elaboração de uma dissertação sobre o tema. Já o professor de História, poderá mostrar a luta dos trabalhadores para o alcance dos direitos sociais no decorrer do processo histórico.” (Ricardo Oriá Fernandes — Educação para os Direitos Humanos e a Cidadania)
SOBRE O CONCEITO DE CIDADANIA E SEUS REFLEXOS NA ESCOLA
Sobre cidadania o dicionário de língua portuguesa Larousse afirma ser “qualidade de cidadão”, “qualidade de uma pessoa que possui, em uma determinada comunidade, política, o conjunto de direitos civís e políticos”. No entanto, na realidade em que vivemos atualmente, se indagarmos a respeito do tema, certamente encontraremos uma diversidade de opiniões e nenhuma definição que possa contemplar de forma plena o conceito de cidadania. Podemos afirmar que ser cidadão é ter direitos e deveres. Mas de que maneira poderemos definir quais direitos e quais deveres? Portanto, é na determinação destes direitos e deveres que se encontra o “nó” relacionado a esta questão complexa que é a cidadania.

Ouve-se falar de “educação para a cidadania”, de “projetos educativos” voltados para a cidadania, enfim, de sociedades que tenham no cidadão o foco de suas preocupações. Mas apesar da discussão que é bastante ampla, o que se pode perceber é que a literatura produzida não nos esclarece este aspecto importante para as sociedades ditas democráticas. Importante na medida em que, para que seja democrática, uma sociedade tem na participação dos seus indivíduos uma característica básica.

De todo modo, alguns autores, conscientes da “confusão” que se estabelece sobre o que seria e como exercer cidadania, tentam dar a este respeito algum esclarecimento. Entre estes autores, Gentili e Alencar afirmam que “a cidadania deve ser pensada como um conjunto de valores e práticas cujo exercício não somente se fundamenta no reconhecimento formal dos direitos e deveres que a constituem na vida cotidiana dos indivíduos”. (Gentili e Alencar, 2001, p. 87). Ou seja, não basta que se defina um conceito formalmente. Mais importante que isso é a prática dessa definição. Cidadania significa, além do reconhecimento dos direitos e deveres dos cidadãos, o cumprimento dos mesmos por parte da sociedade. Por outro lado, tanto o reconhecimento quanto o cumprimento destes direitos e deveres, não devem – como é de senso comum – se restringir à esfera política, isto é, ao direito e ao dever de votar e ser votado. Outro aspecto importante é que a cidadania tem na igualdade uma condição de existência. Igualdade de direitos, de deveres, de oportunidades. Igualdade, enfim, de participação social e política.

Em meio a essa indefinição os “cidadãos” enfrentam justas dificuldades relativas ao exercício destes direitos e deveres que na realidade muitas vezes desconhecem por completo. Se o indivíduo não tem uma definição do que seja a cidadania, obviamente não poderá exercê-la de forma plena. Ao mesmo tempo, na medida em que se percebe esta indefinição no que se refere ao conceito de cidadania, a democracia tampouco poderá acontecer uma vez que ela se faz na participação dos cidadãos. Ou seja, a cidadania deve ser pensada como condição fundamental para a existência de uma sociedade democrática. Obviamente não se trata da cidadania “do papel”, isto é da teoria, mas da cidadania em termos práticos, a que deve acontecer com a participação de cada membro, cada cidadão consciente de seus direitos, deveres e valor.

A complexidade do mundo globalizado, a amplitude das comunicações, provocam essa indefinição relativamente à cidadania. Se ser cidadão significa, conforme a origem grega, em termos bastante genéricos, ser o habitante da cidade, isso implica no pertencimento a determinado espaço geográfico. Mas o que se pode perceber é que para a globalização não existem barreiras. Ao extrapolar estes limites faz desaparecer as peculiaridades de cada espaço e também dos indivíduos implicados. Serão todos “cidadãos do mundo”, sujeitos indefinidos socialmente. A rapidez das transformações sociais provoca igualmente transformações individuais. Isso exige readaptação, reeducação. É neste ponto que a escola precisa também ser repensada, principalmente os professores, responsáveis diretos por promover essa readaptação exigida pelas transformações tecnológicas. Dessa forma, é necessário que valores e a forma de disseminá-los sejam repensados, inclusive no que se refere à cidadania.


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Atenção: "Copiar para um editor de texto, fazer os devidos ajustes de formatação, imprimir

e responder à mão com nomes e números dos componentes do grupo!"

SOCIOLOGIA – 4º Bimestre - - TRABALHO FINAL
                         
Nomes e Números dos Componentes: 
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QUESTÕES DISSERTATIVAS
1) O que o texto quer dizer com: “A Escola não só pode como deve desempenhar um papel fundamental na construção e no desenvolvimento de uma consciência cidadã?
2) Os conteúdos que você aprende em sala lhe prepara para o exercício da Cidadania e a qualificação para o trabalho?
3) Como você analisa o fato de os jovens poder VOTAR e NÃO PODER DIRIGIR aos 16 anos?
4) [...] “a escola deve ser um significativo canal para a formação de cidadãos conscientes e críticos com relação ao seu papel enquanto sujeitos de direitos e deveres” [...] Como sua Escola tem lhe ajudado nesta missão?
5) Explique cada um dos planos de desenvolvimento da pessoa humana:
ü  Plano econômico:
ü  Plano Político:
ü  Plano Cultural:
6) Quais os 05 (cinco) Temas Transversais proposto e discutidos nas variadas disciplinas escolares pelo currículo oficial que tem como denominação “Convívia Social Ética” ?
7) Com base na definição da língua portuguesa “Larousse” escreva em duas linhas, o que é Cidadania:
     8) [...] “ a cidadania tem na igualdade uma condição de existência. Igualdade de direitos, de deveres, de oportunidades. Igualdade, enfim, de participação social e política. [...] Explique esta citação com base nos argumentos do texto:
9) Por que os indivíduos não conseguem muitas vezes exercer sua cidadania?
10) Como se dá o processo de Democracia entre os indivíduos em sociedade?

FOLHA (S)  DE RESPOSTA( S)
    Respostas de 1 a 10 devidamente enumeradas!


     Votos Sinceros...