terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.

      O Texto abaixo além despertar nossa Curiosidade, reflete sobre uma realidade que é totalmente contraditória com o vídeo divulgado da Presidenta nos canais de TV aberta na última semana. Em sua fala Dilma repete exatamente o discurso do presidente anterior. Palavras e jargões bastante conhecidos e que na prática não representa a realidade de alguns de nossos professores espalhados por esse Brasil de meu Deus... Não falou nada sobre o piso para os professores, a tal falada contrapartida da união para os municípios... Em um mundo totalmente mergulhado na tecnologia ainda cultivamos o uso do giz – tão ofensivo aos nossos pulmões! – e temos salas, especialmente na Zona Rural de algumas cidades, em condições lamentáveis e até indignas de receber visitas!
 Por isso entendemos o desabafo do amigo deste e-mail.
A partir de agora você irá ler um pouco da realidade dele  que assim nos descreve... E o texto está FIELMENTE publicado do jeito que recebemos! 

Prezado Amigo!
           
          Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$ 650,00
          Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$ 650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$ 440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa:
O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo
Foi duro! Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$ 10,2 milhões por ano...  
São os parlamentares mais caros do mundo. O  minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$ 11.545 
Na Itália, são gastos com parlamentares R$ 3,9  milhões, na França, pouco mais de R$ 2,8 milhões,  na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850  mil e na vizinha Argentina  R$1,3 milhões.
 Trocando  em miúdos, um parlamentar custa ao país, por  baixo, 688 professores com curso superior!
             Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será: 'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.
              Repassar esta mensagem é uma obrigação, é sinal de patriotismo, pois a vergonha que atualmente impera em nossa política está desmotivando o nosso povo e arruinando o nosso querido Brasil.
             É o mínimo que  nós, patriotas, podemos fazer.


Se você tem algo curioso... Nos evie também...!

Nosso e-mail: teacheremanuel@hotmail.com.br

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O QUE ACONTECE NA PRÁTICA E TEORIA?

CONHECENDO UM POUCO DO PROJETO ESCOLA ATIVA

Apresentação
O Ministério da Educação, por meio da Coordenação Geral de Educação do Campo/SECAD, apresenta Projeto Político pedagógico do Programa Escola Ativa.
A que se propõe?
           Estabelecer as bases e os fundamentos deste Programa para orientar a sua implantação em novas escolas assim como possibilitar seu aperfeiçoamento em escolas com classes multisseriadas que já desenvolvem o Programa, preparando os educandos e gestores para atuar na realidade da Educação do Campo.  
         Este Projeto tem a finalidade também fornecer aos Educandos uma visão mais aprofundada da historicidade das comunidades escolares do meio rural e sua participação dentro do processo de inculturação e construção dos saberes históricos e organizacionais desta gente.
E o Público Alvo?  
O projeto Escola Ativa é uma tática metodológica estabelecida com o propósito de acabar com a reprovação e a desistência dos alunos das escolas rurais das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Este foi instituído para classes multisseriadas, onde alunos de diferentes idades e séries atuam ao mesmo tempo e compartilhando de s@beres de forma conjunta – às vezes sem haver a preocupação de organizar e sistematizar de forma a atender as expectativas de seus partícipes.
Como ele é Trabalhado? E de onde vem?
Com o propósito de efetivar uma Educação concreta e ativa no meio rural, o projeto utiliza-se de variados meios, que vai da autoaprendizagem e o trabalho em equipes, até o ensino através de módulos e livros didáticos especiais.
Tal Projeto que teve sua implantação em 2007 chegou a atender mais de dez mil escolas das Regiões aqui citadas. Para tanto exigiu uma pesquisa feita por uma equipe de pesquisadores da UFPA – Universidade Federal do Pará, com o apoio da Coordenação Geral de Educação do Campo SECAD – que teve o objetivo de identificar as práticas e ressignificações constituídas na atuação de educadores e técnicos junto ao Programa. Tal equipe trabalhou com bastante tenacidade para elaborar o Caderno de Orientações Pedagógicas do Educador e os Materiais Didáticos para as atividades desenvolvidas em sala de aula.    
Trocando em Miudos...
As classes multisseriadas são para todos nós um desafio histórico. Segundo relatos de experiências de colegas que lidam diariamente com salas de tal forma “organizada” – se é que dá para assim chamar -, estes não conseguem atender de forma ativa aos seus educandos. Todos são unânimes quando afirmam que não conseguem alcançar seus objetivos. A metodologia do “quadro dividido ao meio” para diferenciar os conteúdos, divide também o que chamamos de ensino transdiciplinar.
A Escola Ativa vem tentando apresentar-se como saída – ou uma delas -, para tal dificuldade que enfrentamos. No entanto sua efetiva aplicação ainda está longe de acontecer devido aos seguintes pontos:
O mobiliário: Utilizado na sala é fundamental para as atividades propostas pelo Projeto e este só existe em algumas das salas da maioria dos municípios.
Os Cadernos de Aprendizagens: Apresentam conteúdos bastante reduzidos -, requerem do Educador um desdobramento e principalmente a ajuda de pesquisa extraclasse por parte deste, para dá-lhes uma ressignificação e contextualização, já que seus conteúdos - quase – se resume a “tópicos”.  
O que acaba acontecendo na Prática? Professores – e não mais Educadores -, não se preocupam em reelaborar os pontos ou temas dos Cadernos de Aprendizagens e, por na maioria das vezes não terem uma sala como pede a Estrutura do Projeto, talvez, acabam se acomodando e apenas ler o material com os alunos – quando conseguem.
Os alunos que ainda não dominam o código – que não sabe pelo menos decodificar -, ficam à margem dos conhecimentos. Ainda não vi nenhum colega da Escola Ativa dizer que seus alunos conseguem gerenciar seus próprios conhecimentos ou que ajudam os que ainda não o fazem.
Finalmente Na teoria os alunos devem assim agir. Na prática o professor não consegue – e espero que um dia consiga -, ser apenas um articulador do processo e seus alunos autores deste.
Que Deus nos Ajude!
(Emanuel Luna – Suporte de Pesquisa:
Apresentação do Projeto Base da Escola Ativa – Ano: 2008; Site Wikipedia)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Alfa e Beto

Em construção...

Fundamentação e proposta pedagógica
Aprender a Ler - Ler para Aprender
       A proposta pedagógica do Programa Alfa e Beto de Alfabetização tem sua fundamentação nas recomendações da Ciência Cognitiva da Leitura e na análise das ações pedagógicas desenvolvidas em vários países que se utiliza do sistema alfabético da escrita.
Com as últimas descobertas feitas

as a aprender a ler.
Para Aprender a Ler, a criança precisa:
  • Adquirir o Princípio Alfabético:
  • Isso significa que a criança deve ser capaz de entender que uma palavra é diferente de um objeto real ou de uma imagem.  A palavra Á R V O R E usa uma forma de representação (ou código) diferente da árvore plantada no jardim ou do desenho de uma árvore.
  • As palavras não são como desenhos, que representam os objetos de maneira figurativa; são compostas por símbolos, as letras. Cada letra tem um papel na palavra: representa um pedaço dos fonemas (ou sons) que formam uma palavra. Se mudar uma letra, muda a palavra.
  • Para adquirir o Princípio Alfabético, a criança precisa adquirir competências, tais como: segmentar palavras, identificar as letras, identificar os fonemas.
  • Aprender a decodificar (ou: aprender o Princípio Ortográfico):
  • Decodificar significa decifrar o código. O código alfabético representa, isto é, codifica os fonemas da língua por meio de grafemas (letras individuais ou dígrafos). Aprender o código significa identificar o valor sonoro da letra e usar esse conhecimento para "decifrar" ou "decodificar" o que está escrito.
  • Para isso, a criança precisa aprender o valor do fonema (isto é, o som) e sua forma de representação gráfica (qual letra pode representar esse fonema) e a emendar ou juntar os fonemas para pronunciar a palavra. O mesmo vale para a escrita: o aluno decodifica o som em fonemas, identifica os grafemas correspondentes e os registra no papel.
  • Para aprender a emendar ou juntar fonemas, para ler ou para aprender a soletrar, para escrever, a criança precisa aprender e praticar técnicas de análise e síntese de fonemas.
  • Desenvolver fluência de leitura:
    • O desenvolvimento da fluência da leitura passa por três etapas: decodificar, reconhecer palavras automaticamente e ler com fluência.
    • As etapas de aquisição da fluência de leitura não são sucessivas nem automáticas. O aluno que está aprendendo a ler pode ser capaz de ler algumas palavras automaticamente, ler pequenas frases com algum desembaraço e recorrer à decodificação para ler palavras novas, mais longas ou mais difíceis do ponto de vista morfológico. Sem treino supervisionado, dificilmente o aluno desenvolverá fluência adequada.
Ler para Aprender
Aprendemos a ler para ler. E, ao lermos, aprendemos sobre o mundo, sobre a vida, sobre a ciência. Ler para aprender exige a aquisição de outras competências que são desenvolvidas antes de a criança entrar para a escola e ao longo de todo o processo de escolarização.
Ler para Aprender requer:
  • Desenvolvimento de vocabulário. Quanto mais palavras conhecemos, mais compreendemos um texto que contém essas palavras conhecidas. O vocabulário é o fator que melhor prediz nossa capacidade de compreensão. Portanto, quanto mais palavras conhecermos sobre um determinado assunto, maior é a facilidade para o entendimento do texto. A leitura de textos pelo professor é um dos instrumentos mais poderosos para ajudar a criança a desenvolver o vocabulário.
  • Estratégias de compreensão. Para compreender textos, precisamos conhecer as palavras e os conceitos que representam: o vocabulário. Além disso, há estratégias gerais de leitura e conhecimentos específicos sobre a estrutura e os usos sociais da língua que nos ajudam a melhor compreender textos.
Essas duas competências são desenvolvidas por meio de atividades estruturadas, de caráter lúdico, e que adotam métodos e técnicas comprovadamente eficazes para o ensino.

Como Navegar sem Naufragar na Internet...

Bloco de Conteúdo: Língua Portuguesa
Conteúdo: Leitura & Conhecimento Tecnológico!

ü Conteúdo específico:
- Métodos de escolha de fontes de pesquisas;
Qual a finalidade deste trabalho?
- Identificar fontes de pesquisas seguras na internet;
- Diminuir a distância entre as ferramentas tecnológicas e os estudantes;

ü  Anos: 4º e 9º
           
Tempo estimado: Duas a três aulas.
É bom lembrar:
      Que às vezes nem nós Educadores – que deveríamos servir de norte para o educando – conhecemos o “como fazer” das atividades desta competência. Por isso o convite URGENTE, que fazemos aos nossos Colegas: É preciso conhecer para conceber! Se não formos ao “rio” para saber se tem “peixe”, como podemos exigir que nossos “pescadores” nos tragam os frutos de suas “pescarias”? O que é isso? É que o Educador tem que pesquisar a fonte antes de solicitar um trabalho de pesquisa!
     Para os alunos com deficiência ou dificuldades de compreender os objetivos, procure conversar e explicar para eles – e, ainda, solicitar que os colegas repassem-lhes as mesmas informações – com calma e sem exigir deles as mesmas competências de um aluno dito "normal", claro!
Do que vamos precisar:
- Sala com disponibilidade para pesquisas e acesso à internet, cartolinas, papéis, etc...
Conteúdo de suporte: Matérias de revistas que fale sobre o tema, pequenos resumos de textos para leituras breves, infocando tecnologias, etc.;

Como vou fazer?
     Escolha um tema de estudo com seus alunos e estabeleça os pontos mais importantes para investigar, definindo as perguntas que devem ser respondidas na pesquisa.

1º passo:
Na sala de informática o Educador expõe suas considerações sobre as ferramentas utilizadas para o uso de pesquisas na internet. Se for o caso é aconselhável que o Educador faça antes uma pesquisa de alguns sites que conheça para facilitar o andamento da atividade, - pois sabermos que às vezes o educando sabe até mais do que nós, em determinados campos tecnológicos.  O Google, por exemplo, com seu vasto campo de pesquisa de dados, necessita que tenhamos o cuidado de sermos específicos no que queremos. Mostrar isto para o aluno é fundamental. Ajudá-lo a ser conciso e direto é um ponto importantíssimo no momento da lida com essas ferramentas.
       Perguntar como os alunos costumam fazer suas pesquisas – ou oferecer temas para que estes as façam sobre nossa observação, pode ser uma boa forma de ajudá-los. No Google, ofereça-lhes “palavras-chave” de diferentes maneiras questionando com os alunos quais deles obtiveram melhores resultados.

3º passo:
Crie um desafio para a turma, confrontando dois sites que possuam informações colidentes (divergentes) sobre o tema da pesquisa. Pergunte: “Qual o site de maior ou menor confiabilidade? Por que um expõe o conteúdo assim e o outro não?”. Tal atitude pode gerar conflitos entre os alunos/pesquisadores e suscitar ótimas Resenhas Didáticas para outras aulas.
É bom atentar para as terminações de alguns sites como: “.org” – Explicar que a origem vem de Organizações não-governamentais; Ou “.com”, a referentes aos orgãos comerciais; e “.gov”, aos sites do Governo. Tal dica ajuda no momento de se prezar por este ou aquele link.

4º passo:
Para tarefa concreta de atividades solicite que os estudantes escolham temas polêmicos em dois – ou mais sites -, e os traga para sala para questionamentos. Aliás, este é um ótimo momento para se assistir e repensar um pouco sobre:Transdisciplinaridade.
Avaliação:
       A melhor forma de avaliar a turma é começar a fazer anotações sempre que se visitar a sala de informática. Analisar os grupos – ou aluno - que melhor interage com as ferramentas, quem melhor escolhe as palavras-chave, sites, verificando sua procedência, e analisando sua credibilidade.
(Emanuel Luna - Pedagogo e Especialista em Ensino Infantil e Fundamental I)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Seja um PRESIDIÁRIO e GANHE 3.991,50 por mês...

Google imagens (mera ilustração)
O que é o Auxílio-reclusão?
    O auxílio-reclusão é um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em que estiver preso sob regime fechado ou semi-aberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime aberto.
     Para a concessão do benefício, é necessário o cumprimento dos seguintes requisitos:
    - o segurado que tiver sido preso não poderá estar recebendo salário da empresa na qual trabalhava, nem estar em gozo de auxílio-doença, aposentadoria ou abono de permanência em serviço;

   - a reclusão deverá ter ocorrido no prazo de manutenção da qualidade de segurado;
   - o último salário-de-contribuição do segurado (vigente na data do recolhimento à prisão ou na data do afastamento do trabalho ou cessação das contribuições), tomado em seu valor mensal, deverá ser igual ou inferior aos seguintes valores, independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas, considerando-se o mês a que se refere: 
Agora veja a tabela e "Morra de Inveja"!
PERÍODO
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL
A partir de 1º/1/2011
A partir de 1º/1/2010
A partir de 1º/1/2010
R$ 798,30 – Portaria nº 350, de 30/12/2009
De 1º/2/2009 a 31/12/2009
R$ 752,12 – Portaria nº 48, de 12/2/2009
De 1º/3/2008 a 31/1/2009
R$ 710,08 – Portaria nº 77, de 11/3/2008
De 1º/4/2007 a 29/2/2008
R$ 676,27 - Portaria nº 142, de 11/4/2007
De 1º/4/2006 a 31/3/2007
R$ 654,61 - Portaria nº 119, de 18/4/2006
De 1º/5/2005 a 31/3/2006
R$ 623,44 - Portaria nº 822, de 11/5/2005
De 1º/5/2004 a 30/4/2005
R$ 586,19 - Portaria nº 479, de 7/5/2004
De 1º/6/2003 a 31/4/2004
R$ 560,81 - Portaria nº 727, de 30/5/2003
 Veja o "desabafo" no e-mail enviado por Júnior Barros: (Educador)

     Diz o e-mail:  
     [...] "Ou seja, (falando agora no popular pra ser entendido)
Bandido com 5 filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber "nas costas" de quem trabalha e/ou paga impostos, ainda tem direito a receber auxílio reclusão de R$ 3.991,50 da Previdência Social.
      Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suado igual ou mesmo um aposentado que trabalhou e contribuiu a vida inteira e ainda tem que se submeter ao fator previdenciário?
      Mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias. Isto é um incentivo a criminalidade. Que políticos e que governo é esse?????" [...] [*são esses]
       E o autor do texto conclui com o desafio que nos fez publicar esta matéria: "Não acredita? Confira no site da Previdência Social." E aí está: Pesquise você também!
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS - 
http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22